Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância. Pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono! Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…



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sexta-feira, 6 de julho de 2012





Não confunda, eu não sou uma boa. Sou perfeitamente imperfeita, cheia de crises, menina teimosa, com manias e frescuras, não sou tão vaidosa e nem sempre estou arrumada. Demoro pra me apaixonar e quando me apaixono demoro pra desapegar, cuido do que é meu e do que não é. Sou sempre uma palhaça, uma boba, e se for preciso boto um sorriso no rosto pra ver quem eu amo feliz. Choro pelas mais simples coisas, ou as vezes, transbordo de tanto segurar lagrimas. Já vou logo avisando, sou dramática, e as vezes durona. Tenho uma mania chata de ficar quieta quando magoada e deixar que as pessoas descubram sozinhas o por quê estou ignorante. Costumo não guardar rancor e perdoar, só não deixe eu te odiar, por quê se isso acontecer, ah….. como vai ser difícil te amar. Mas se eu te amar considere-se sortudo, afinal, desamar não existe no meu dicionário. Um dicionário confuso, onde existem palavras fofas e as vezes rudes, curtas e grossas. Comigo é 8 ou 80, não tem meio termo, sim ou não, ou vai ou não vai, ou gosta ou não gosta. E posso contar uma coisa? Tenho um coração bondoso. Não espere muito de mim, não costumo esperar de ninguém, vou ser com você aquilo que você é pra mim. Comigo é sem expectativas, melhor se surpreender do que se decepcionar. Talvez eu seja um enigma, um enigma que não tem uma combinação para decifrar.. Mas, quem foi que disse que eu seria uma boa?



ESCOLHI O AMOR...

É difícil ser forte quando o outro fraqueja... é difícil ceder quando o outro bate... é difícil se manter sã quando a loucura invade...é difícil calar quando o outro grita, mas quem disse que amar é fácil? Fácil é Paixão que só dura enquanto há momentos bons. O bom mesmo é o Amor, pois é ele que reacende o brilho dos olhos quando a paixão apagou. É ele que trás um calmo sorriso na turbulência das lágrimas. É o Amor que faz as indas se tornarem vindas, afinal o que é verdadeiro volta, supera e permanece. - Hei Amor, seu lindo... pode ficar! Não troco os seus tortuosos caminhos, pela florida, porém breve e passageira estrada da Paixão não. A Paixão é um fast-food que enche a minha barriga, mas somente o seu banquete, caro Amor é quem sacia a minha fome. É fato que a Paixão pouco dói, pois ela normalmente só arranha, mas é a você Amor, que mais maltrata e machuca que eu entrego a minha cura. 

segunda-feira, 2 de julho de 2012




Bipolar, inconstante, super conversadeira, cheia de manias, fresca, chata, quase anti-social. Ás vezes tímida, ás vezes louca, ás vezes atirada, ou não. Não gosto de me sentir sufocada. Tenho nojo de falsidade ou qualquer coisa desse tipo. Tenho fases que nem a lua, ás vezes nem eu mesma me entendo. Hoje, quero muito. Amanhã? talvez. Não dou trabalho. Não levo desaforo pra casa, pareço boazinha, mas pisa no meu calo, pra ver só… Ás vezes sensível, ás vezes fria. Defeitos? nem se fala.. Mas acredito que minhas qualidades superam todos. Achava que esse meu jeito me incomodava, mas agora vejo que é isso que eu sou, de verdade, é minha essência, é meu caráter, e quer saber? Eu Amo ser assim!! Aprendi que se aprende errando .Que crescer não significa fazer aniversário. Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem. Que amigos a gente conquista mostrando o que somos. Que os verdadeiros amigos vão com você até o fim. Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela. Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada. Que a natureza é a coisa mais bela na vida. Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos. Que ouvir uma palavra de carinho faz bem a saúde. Que sonhar é preciso. Que se deve ser criança a vida toda. Que nosso ser é livre.
Que Deus não proíbe nada em nome do amor.



Sou forte. Meio doce e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E boba. Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim, mas também choro. Sou gente. Sou humana. Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez. Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita (ainda bem!). Tampouco quero ser comum e normal. Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar. Sentir friozinho na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e, ainda assim, continuar criança. Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz. Quero sentir cheiro de grama cortada e café passado. Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida. Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado. Se der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá. A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe. Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente açucarada. Não quero saber tudo e nem ser racional. Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: meu coração. E essa é a melhor parte de mim.



Eu realmente acreditava que o que me fazia amar um homem era a inteligência e a idade. Elucubrações e digressões me impressionavam. Conhecimentos literários, artísticos, práticos seduziam a eterna adolescente em mim. Mas descobri que não era isso que me fazia amar: de nada adianta um cérebro invejável, citações brilhantes, se ele não rir das próprias besteiras, se não souber aproveitar as delícias do ócio de um sábado frio debaixo de um cobertor. Então percebi: bom humor era essencial.

É delicioso estar com alguém que vive sem arrastar correntes e faz dos pequenos horrores cotidianos inevitáveis piadas. Só que nem tudo é uma piada e, em certas horas, quero alguém que me conforte a alma. Nesses momentos, nada pior do que ser levada na brincadeira - existe uma imensa diferença entre a alegria de viver e a recusa a sair da infância. Então fui invadida pela certeza de que o que me fazia amar alguém era, antes de tudo, a sensibilidade e maturidade.

Telefonemas e sms de bom-dia, olhares que vêem, pequenos gestos incontidos - tudo o que eu podia querer. Ou quase. Só sobrevive ao meu lado alguém que grite comigo quando eu passar dos limites do bom senso, demonstre desagrado quando eu exigir demais e oferecer de menos. Preciso ser cuidada, mas preciso da certeza de estar com um homem de verdade e não com um moleque preso no complexo de Peter Pan. Quero ser domada, tomada.

Nem inteligência, bom humor ou sensibilidade me faziam amar alguém. Talvez fosse virilidade.

Mal abrir a porta da sala e ser consumida por beijos. Ter a roupa arrancada no caminho da cozinha. Ser desejada com urgência é um dos maiores elogios que uma mulher pode receber, mas só ser desejada de nada adianta: quando acaba o suadouro, o que resta? Se o que interessa é a movimentação, tudo bem. Mas se existe a possibilidade de ser esmagada pelo vazio de sentido após o orgasmo, de nada vale. Pelo menos se não vier acompanhado de cuidado, carinho, um "eu te amo muito" após gozar, e como você e importante pra mim. Pensei, então, que ele seria a pedra fundamental pra despertar meu amor. Mas carinho é um sentimento abrangente demais: nos invade desde a visão de um cachorro abandonado até a palavra confortadora de um desconhecido.

Um dia, cansei de tentar adivinhar. E, nesse dia, após tantas enumerações paralisadoras e neuróticas, descobri. Hoje sei exatamente o que me faz amar um homem: o amor existir e ser compartilhado igualmente, na mesma intensidade. Me faz amar, saber que não menti pra mim e não medi esforços para estarmos juntos.  Quando é necessário justificá-lo, procurá-lo, racionalizá-lo, é sinal de que ele não está ali.
Nesse amor, não se tem razão, não dar ouvido a opiniões alheias, o que predomina todo essas atitude e o simples fato de amar e ser amada. Simples assim.