"Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco. Eu não faço literatura: eu apenas vivo ao correr do tempo. O resultado fatal de eu viver é o ato de escrever. Há tantos anos me perdi de vista que hesito em procurar me encontrar. Estou com medo de começar. Existir me dá ás vezes taquicardia. Eu tenho tanto medo de ser eu. Sou tão perigosa. Me deram um monte e me alienaram de mim. "
Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância. Pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono! Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…
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sábado, 12 de maio de 2012
Musica pro meu amor.
Sempre foi você. Em cada ponto, em cada interrogação, em cada exclamação, em cada vírgula e continua nessas reticências...
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Aprendi que meninas boazinhas colecionavam elogios e presentes. Eu colecionava
bolinhas de gude e cicatrizes. Hoje, enquanto algumas esperam viver um conto de
fadas, eu já beijei príncipe que virou sapo, construí castelos para morar
sozinha, despedi a fada madrinha, escolhi viver com o “lobo”, ouvi várias
histórias mas resolvi escrever a minha.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Não sei fingir. Abraço minhas
vontades, mesmo que a minha cara fique roxa de tanto apanhar. Cumpro minhas
promessas, mesmo que me doa. Não brinco com os outros para me distrair,
tampouco dou uma de boa samaritana para depois me esconder atrás da moita. Isso
não. Por isso, digo e repito: gosto de gente de verdade. Gente que fala a
verdade. Sim, eu chorei. Eu sofri. Eu deixei que você me doesse até o fim. Eu
me permiti sentir o luto desse amor que deixou de ser. Que virou saudade. Que
virou alguma coisa. Algum sentimento. Mas fiz isso por mim. Para o meu bem. Pra
deixar você ir. E me esvaziar. Dentro. Até não sobrar mais. Até não faltar mais
a falta que você fez em mim. A falta que a tua falta fez. Nada em mim foi
covarde, nem mesmo as desistências: desistir, ainda que não pareça, foi meu
grande gesto de coragem. O coração da mulher, como muitos instrumentos depende
de quem o toca.
domingo, 6 de maio de 2012
Bob
Marley sobre como amar uma mulher:
“Você pode não ser o primeiro homem
dela, o último homem dela ou o único homem dela. Ela amou antes, pode ser que
ela ame de novo. Mas se ela te ama agora, o que mais importa? Ela não é perfeita
- você
também não é, e vocês dois podem nunca ser perfeitos juntos, mas se ela te faz
rir, te faz pensar duas vezes, e admite ser humana e cometer erros, segure-se a
ela e dê a ela o máximo que você puder. Ela pode não estar pensando em você a
cada segundo do dia, mas ela te dará uma parte dela que ela sabe que você pode
quebrar - o coração dela. Então não machuque ela, não mude ela, não analise e
não espere mais do que ela pode dar. Sorria quando ela te fizer feliz, diga a
ela quando ela te deixar com raiva, e sinta a falta dela quando ela não estiver
por perto.”
CASAMENTO
Naquela noite,enquanto minha esposa servia o
jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer".
Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus
olhos.
De repente, eu também fiquei sem palavras. No
entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio.
E abordei o assunto calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e
simplesmente perguntou em voz baixa: "Porquê?"
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava.
Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela
noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria
um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta
satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a
Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de
divórcio, deixando para ela a casa, nosso carroe 30% das ações da minha
empresa.
Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou
violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma
estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu
não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente
ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti
libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas
semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.
No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei
sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente,
pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava
sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e volteia dormir. Na manhã seguinte,
ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de
prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a
gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram
simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um
ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o
rompimento de seus pais.
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo
mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa
no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a
carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente
louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais
intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha
esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que
impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e
aceitar o divórcio", disse Jane em tom de gozação.
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato
físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no
primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O
papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram
constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da
casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela
fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o
divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no
chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus
para o trabalho e eu dirigi para o escritório. No segundo dia, foi mais fácil
para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela
usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher.
Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu
rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito
impacto nela.
Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia
feito para ela estar neste estado.
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma
certa intimidade maior como corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da
vida dela a mim.
No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a
Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa.
Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.
Certa manhã, ela estava tentando escolher um
vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que
servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes
para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante,
daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.
A realidade caiu sobre mim com uma ponta de
remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração.....
Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.
Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse
"Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai
carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha
esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos
segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava
tão perto do meu objetivo.
Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do
quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava
em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do
nosso casamento.
Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No
último dia, quando eu A segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia
mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi
pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa
intimidade com o tempo".
Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até
o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de
idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu
disse a ela "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar".
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha
testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti
"Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque
nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta
de amor.
Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei
minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até
que a morte nos separe.
A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa
no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente.
Eu voltei para o carro e fui trabalhar.
Na loja de flores, no caminho de volta para casa,
eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que
eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei
em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê
de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto
onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando
a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia
algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho
dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao
nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu
filho, eu sou um marido carinhoso.
Os pequenos detalhes de nossa vida são o que
realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades,
o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não
proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de
sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e
íntimos. Tenham um casamento real e feliz!
Se você não dividir isso com alguém, nada vai te
acontecer.
Mas se escolher compartilhar para alguém, talvez
salve um casamento. Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam
que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir..
Valorize quem realmente te ama..
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