Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância. Pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono! Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…



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quarta-feira, 9 de maio de 2012


Não sei fingir. Abraço minhas vontades, mesmo que a minha cara fique roxa de tanto apanhar. Cumpro minhas promessas, mesmo que me doa. Não brinco com os outros para me distrair, tampouco dou uma de boa samaritana para depois me esconder atrás da moita. Isso não. Por isso, digo e repito: gosto de gente de verdade. Gente que fala a verdade. Sim, eu chorei. Eu sofri. Eu deixei que você me doesse até o fim. Eu me permiti sentir o luto desse amor que deixou de ser. Que virou saudade. Que virou alguma coisa. Algum sentimento. Mas fiz isso por mim. Para o meu bem. Pra deixar você ir. E me esvaziar. Dentro. Até não sobrar mais. Até não faltar mais a falta que você fez em mim. A falta que a tua falta fez. Nada em mim foi covarde, nem mesmo as desistências: desistir, ainda que não pareça, foi meu grande gesto de coragem. O coração da mulher, como muitos instrumentos depende de quem o toca.

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