Não sei fingir. Abraço minhas
vontades, mesmo que a minha cara fique roxa de tanto apanhar. Cumpro minhas
promessas, mesmo que me doa. Não brinco com os outros para me distrair,
tampouco dou uma de boa samaritana para depois me esconder atrás da moita. Isso
não. Por isso, digo e repito: gosto de gente de verdade. Gente que fala a
verdade. Sim, eu chorei. Eu sofri. Eu deixei que você me doesse até o fim. Eu
me permiti sentir o luto desse amor que deixou de ser. Que virou saudade. Que
virou alguma coisa. Algum sentimento. Mas fiz isso por mim. Para o meu bem. Pra
deixar você ir. E me esvaziar. Dentro. Até não sobrar mais. Até não faltar mais
a falta que você fez em mim. A falta que a tua falta fez. Nada em mim foi
covarde, nem mesmo as desistências: desistir, ainda que não pareça, foi meu
grande gesto de coragem. O coração da mulher, como muitos instrumentos depende
de quem o toca.
"Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco. Eu não faço literatura: eu apenas vivo ao correr do tempo. O resultado fatal de eu viver é o ato de escrever. Há tantos anos me perdi de vista que hesito em procurar me encontrar. Estou com medo de começar. Existir me dá ás vezes taquicardia. Eu tenho tanto medo de ser eu. Sou tão perigosa. Me deram um monte e me alienaram de mim. "
Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância. Pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono! Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…
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Amo muito vc meu amor
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