Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância. Pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono! Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…



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sábado, 18 de julho de 2015

 Meus textos clichês não servem mais de remédio para as minhas feridas. Meus desabafos não me livram mais de tantas dores. Cansada. É essa a palavra que mais me define agora. Mesmo não querendo eu sou um grande prejuízo para mim mesma. Sou uma barreira, sou um pedregulho do meu caminho. É porque sempre bato no mesmo martelo e faço com que eu mesma fique de mal com a minha própria natureza. Isso é uma coisa de louco. É como que se eu tivesse duas pessoas dentro de mim, e cada uma delas brigassem entre si. Não vou conseguir entender, e mesmo que eu não queira, sempre estarei lá teclando na mesma tecla sucessivamente, digo que talvez essa seja minha falha, voltar sempre no passado, lembrar de algo que não deveria lembrar, é não me entendo. Quanto mais tento buscar algo que me deixe feliz, vem aquela falha memória do que um dia já aconteceu, seja lá recente ou não. As feridas tentam me mostrar em tudo aquilo que tento ver alegria a tristeza, seja lá o que for, esta machucando e muito, as feridas estão me consumindo e não sei o que fazer. Sei que tenho que me desprender, porém esforço-me em vão, pois nunca consigo, sempre vem em minha memória algo que me magoou, algo que me puxa mais para baixo, sempre… Será que um dia conseguirei superar meu passado? Necessito seguir em frente, necessito mais que tudo, pois continuar assim não está dando mais para mim, não encontro mais forças para prosseguir, na verdade não vejo mais porquê prosseguir nessa “vida morta.” Só espero encontrar-me logo, encontrar um motivo para sorrir e viver. E espero que já o mais rápido possível, pois com certeza não aguentarei o peso do meu passado, o peso de minhas feridas, o peso das escolhas erradas em minhas costas por muito tempo. 

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