Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância. Pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono! Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…



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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009



Aconchego



(O estranho casulo que me envolvee me mantém resguardada,quer hoje se quebrar)......Mas a larva não quer ser borboleta.Paradoxalmente, ganhar o mundo significa ousar... experimentar...estar suscetível ao entorno do casulo...ao lá fora... às intempéries...Por que quebrar o manto que protegesem saber o que irá encontrar?Por que romper com o doce envolvimentosem conhecer o ambiente a conquistar?Por que se expor a ares desconhecidosse o aconchego aqui dentro é salutar?O risco de ter asas e voarcompensa o risco de tentar?...A metamorfose do feio ao belocompensa o risco de se entregar?A conquista da liberdadecompensa o risco de ousar?...(A borboleta, embora já tenha asas,está morrendo de medo de voar)...

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