Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância. Pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono! Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…



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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Amar é trivial?


Falar de amor é trivial?Foi o que me disseram. Pode ser. Porém, amar é difícil.Amar não é trivial.Amar é, antes, saltar em abismos ou provar vinhos desconhecidos.Não, amar não é fácil.É, antes, curvar-se à inevitável tempestade, é tornar-se náufrago e querer imergir, entregue, finalmente vencidos todos os limites, abandonadas todas as resistências.Amar é ansiar pela desordem na alma, no corpo, nos olhos que só querem olhar a miragem do amor.É atropelar todos os sentidos, confundindo-os em quase delírio.Amar é delírio.Amar inebria, entontece, como diz a música.
Por isso, quando amo, as cores do mundo são outras.
Os espaços são imensos se meu amor não está e, mesmo assim, não me cabem, cinzentos.
Mas, se ele chega, todas as luzes se acendem e festas se iniciam.
A consciência do meu amor torna tudo agudo, pungente como bebida amarga e ainda assim, desejada, longamente esperada.

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