"Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco. Eu não faço literatura: eu apenas vivo ao correr do tempo. O resultado fatal de eu viver é o ato de escrever. Há tantos anos me perdi de vista que hesito em procurar me encontrar. Estou com medo de começar. Existir me dá ás vezes taquicardia. Eu tenho tanto medo de ser eu. Sou tão perigosa. Me deram um monte e me alienaram de mim. "
Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância. Pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono! Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…
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sábado, 21 de fevereiro de 2009
Final de ano. Início de ano. O lugar comum que, neste ano, transtornou-se, doido, esquecendo de ser comum e virando minha vida inteira, como naqueles buracos redemoinhos que estão sempre em meus pesadelos.Não suporto fazer listas de realizações porque sempre fico mal nelas. É um tal de riscar aqueles planos-bebês abortados (arghhhhh), de me sentir culpada por 5 minutos, de prometer tudo de novo à minha consciência, pedindo que ela me deixe em paz para beber e comer as festas em paz e pronto.Prefiro fazer a lista das bobagens que sempre cometo. São as mesmas todos os anos. Ninguém consegue explicar o crescimento que não houve. Muito menos eu.Mas, vamos à lista das bobagens, decrescente por ordem de importância.
Apaixonar-me de 15 em 15 dias por pessoas diferentes.
Esconder essa paixão de todos, às vezes, de mim mesma.
Acreditar em tudo que me dizem, desde que sejam doces as palavras.
Magoar as pessoas.
Não visitar ninguém.
Acreditar que meus amigos me rejeitam.
Ficar arrasada com a rejeição, mesmo imaginária.
Não dizer não.
Ler muito rapidamente.
Comprar todos os sapatos lindos que vejo.
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