
Acordei com você deixando alguma coisa cair no meio da bagunça que virou nosso quarto. Um solzinho preguiçoso entrava pela fresta da janela. Te vi colocando o tênis, no chão tinha minha calcinha abraçada com sua camisa, sua calça jeans enrolada com meu vestido, tinha vestígio de amor.
Cobri a cabeça na tentativa de dormir mais e você viu, sorriu e veio, entrou por debaixo das cobertas e me disse que ia correr. Eu te chamei de louco e você me chamou de gostosa.
E assim ouvi a porta bater quando você saiu. Me encolhi na cama, puxei bem a coberta, fechei os olhos e descobri que mesmo que dormisse de novo, não ia sonhar algo tão bom como a realidade que vivo contigo. Sei que logo você vai chegar e vai ligar o chuveiro, vai cantarolar alguma canção, vai derrubar mil coisas, largar a toalha molhada no sofá, colocar uma camiseta furada, ligar um cadinho a TV e depois, voltar pra cama. Vai chegar mansinho, vou sentir seu corpo encostando no meu, suas pernas abraçando as minhas, você cheirando meus cabelos e falando no meu ouvido: 'bom dia, meu amor'. E de sentir sua barba roçando no meu pescoço vou me arrepiar todinha, sua mão vai percorrer minha barriga, vamos estar tão grudados que duvido que alguém ousaria dizer que não ocupamos o mesmo espaço. E assim ficamos, sem pressa, o amor nos escolheu pra viver essa comunhão de corpos, o amor me deu você. O amor é legal, às vezes.
O barulho novamente da porta me tira do meu pensamento, era você que chegava, entrou no quarto puxou a minha coberta, deitou em cima de mim todo suado, todo safado e disse: 'Me perdoa, mas correndo em direção oposta, me agoniou, a sensação de ir pra longe de ti foi ruim, peguei o caminho de volta e corri ainda mais rápido pra chegar aqui e te fazer minha, preciso começar meu dia dentro de você, amor'.
Eu te beijo e penso: 'Eita homem que nasceu pra me surpreender.'
Cobri a cabeça na tentativa de dormir mais e você viu, sorriu e veio, entrou por debaixo das cobertas e me disse que ia correr. Eu te chamei de louco e você me chamou de gostosa.
E assim ouvi a porta bater quando você saiu. Me encolhi na cama, puxei bem a coberta, fechei os olhos e descobri que mesmo que dormisse de novo, não ia sonhar algo tão bom como a realidade que vivo contigo. Sei que logo você vai chegar e vai ligar o chuveiro, vai cantarolar alguma canção, vai derrubar mil coisas, largar a toalha molhada no sofá, colocar uma camiseta furada, ligar um cadinho a TV e depois, voltar pra cama. Vai chegar mansinho, vou sentir seu corpo encostando no meu, suas pernas abraçando as minhas, você cheirando meus cabelos e falando no meu ouvido: 'bom dia, meu amor'. E de sentir sua barba roçando no meu pescoço vou me arrepiar todinha, sua mão vai percorrer minha barriga, vamos estar tão grudados que duvido que alguém ousaria dizer que não ocupamos o mesmo espaço. E assim ficamos, sem pressa, o amor nos escolheu pra viver essa comunhão de corpos, o amor me deu você. O amor é legal, às vezes.
O barulho novamente da porta me tira do meu pensamento, era você que chegava, entrou no quarto puxou a minha coberta, deitou em cima de mim todo suado, todo safado e disse: 'Me perdoa, mas correndo em direção oposta, me agoniou, a sensação de ir pra longe de ti foi ruim, peguei o caminho de volta e corri ainda mais rápido pra chegar aqui e te fazer minha, preciso começar meu dia dentro de você, amor'.
Eu te beijo e penso: 'Eita homem que nasceu pra me surpreender.'
Nenhum comentário:
Postar um comentário