Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância. Pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono! Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…



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sábado, 29 de outubro de 2011

Todo Amor Que Houver Nessa Vida (Cazuza)

Era madrugada quando acordei e você ainda dormia.
Olhei você mergulhado em algum sonho e sorri. Como eu adoro te ver dormir. O meu homem vestido de menino sonhador. O meu homem de barba por fazer.
Assim, dormindo você perde a pose. Nem parece aquele que me pega pelo braço quando faço de conta não te ouvir, não ouvir suas súplicas... súplicas de um cara que às vezes não sabe o que faz...
Vejo sua camisa jogada no chão, pego e sinto teu perfume.
Visto sua camisa e vou até a janela. Observo a lua toda majestosa, toda cúmplice... Ela que tanto entende de amores e vive na solidão. Que nos ilumina pra não se escurecer... Solto um suspiro doce como o de merengue e sinto seus braços enlaçarem minha cintura. Sinto seu queixo repousar no meu ombro e ouço sua voz no meu ouvido, rouca, sonolenta, dizendo: Volta pra cama, vamos começar outro capítulo da nossa história pra lua ter o que contar para as estrelas...
Me rende, me abraça, me domina. Sou sua. E dou um sorriso gostoso ao te ouvir dizer que fico linda com sua camisa toda amassada e cabelos despenteados. A cama vira palco pra mais um de nossos espetáculos.

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